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Amom propõe CPI para investigar relação de servidores do Ministério da Justiça e líderes do CV

Além do pedido de CPI, o parlamentar também protocolou uma notícia-crime na PGR


Requerimento precisa de 171 assinaturas para a instauração da CPI. Foto: Tomaz Turra/Câmara dos Deputados


O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) protocolou um requerimento, nesta segunda-feira (13/11), para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o envolvimento de servidores do alto escalão do Ministério da Justiça e de outros detentores de cargos políticos com membros de facções criminosas. O pedido tem como base as recentes notícias divulgadas pelo jornal O Estadão.


No documento, o deputado justifica que “é imperativa uma investigação minuciosa” diante dos fatos apresentados. “Qualquer sinal de colaboração ou conluio entre autoridades ministeriais, detentores de cargos políticos e organizações criminosas representa uma ameaça direta à segurança pública, ao Estado de Direito e à confiança da população nos órgãos governamentais e detentores de cargos políticos responsáveis por fiscalizar o Poder Executivo”, declarou o parlamentar. Para ser instaurada, a CPI precisa de pelo menos 171 assinaturas dos parlamentares da Câmara.


Além do pedido de CPI, o parlamentar também enviou à Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime, para que sejam apuradas as visitas de Luciane Barbosa Farias, popularmente conhecida como "dama do tráfico amazonense", à pasta. Luciane seria esposa de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas.


Além do Ministério da Justiça, as matérias divulgadas pelo veículo nacional evidenciam o fácil acesso de Luciane ao Congresso Nacional, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania e até à Organização das Nações Unidas (ONU). Para o parlamentar, as informações comprometem a integridade e a confiança do público nas instituições.


Texto: Déborah Arruda

Foto: Tomaz Turra/Câmara dos Deputados


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